quarta-feira, 31 de maio de 2006

O TEMPO E A HORA

Queria tanto falar
Queria tanto sentir
Queria tanto ouvidar
Tanto queria afagar!

Mas malvado tempo
Corre implacável
Se esvai como vento
Me faz vulnerável

O tempo, a hora
O saber fazer
Ou o não saber

Se vou embora
Se fico e falo
Ó dúvida, e agora?


Larinnhh
27/mar/2006

hoje...

Hoje...

Hoje que sei que a distância não se faz barreira para que se troquem idéias
apesar de todas as más intenções que existem, é possível rir e acreditar na
sinceridade de propósito de muitas pesoas, pois que elas existem;
Hoje que sei, que não se deve lutar para melhor sem perder de vista a
atenção em nós mesmos e a a todos aqueles seres que se põem ao nosso redor;
Hoje que sei que a colaboração é mais importante que o egoísmo;
Hoje que sei que existem no mundo tansas más ações, que machucam e ferem de
maneira vil as pessoas, a existência, mas que apesar de tudo, que existem
boas ações que mantém o muno de pé, que faz valer a pena viver;
Hoje, que aprendi que a vida às vezes nos sorri, embora pareça o tempo
sombrio e o futuro incerto;
Hoje, que vi que criaram no mundo condições que afastam as pessoas umas das
outras, no mundo em que a sinceridade, amizade, e a busca da felicidade
levam são levadas como mero fazer mecânico;
Hoje que vejo criarem no mundo condições que afastam as pessoas, pois que
uma simples conversa desprovida de maldade pode ser transformada em processo
judicial, dificultando os relacionamentos;
Hoje, decorrido tanto tempo, que apesar de tantas agruras, ainda somos
pessoas, capazes de sentimentos, por mais que alguns queiram no transformar
e atingir, terminando com o que há de mais nobre e sublime na existência, o
eu, a consciência do existir;

Agora que aprendi muito da vida...
Estou descobrindo que se morre lentamente, porque não se arrisca, porque que
se vive a vida que o meio nos impõe, por se viver a vida dos outros, por se
viver para os outros, por se viver para ter fortunas que não compram
felicidade; porque porque a ela está na simplicidade da corajem de somente
ser, de satisfazer os nossos designios mais íntimos, o de ser com os outros.
Pois, apesar de tudo, por mais que ignoremos, o mais importante é que não
somos máquinas, mas sim e sobretudos, seres capazes de sentimentos, pensar e
agir, apesar de, como descobri, às vezes faltar-nos a coragem de arriscar.

Larinnhh
17/Mar/2006