ADELAIDE...
(título inspirado em poema de Bruna Lombardi)
Toma-me em tuas mãos, vamos sentir um ao outro o calor e pulsar
Dá-me um pouco de ti, permitamos, por instantes que seja, nos encontrar
Desse encontro, sejamos unos, o universo deixará de existir
Num só instante, unamo-nos um no outro, amemos o que convir
Dá-me de ti e faze-me feliz, e leva de mim o que de melhor poderia dar
Que seja um só instante, que seja o melhor, brilho que jamais vá se apagar
Deixa-me abraçar sua doçura, experimenta a essência que em mim há
Deixa o tempo passar, a vida é breve, já se disse, deixa o temp pra lá
Vem, deposita do teu brilho em mim, não me deixes apagar
Ilumina-me com tua presença e deixa-me a mim lhe ofertar
Adelaide, dá-me de ti, quebra-me o gelo da história não vivida
E por fulgazes instantes que sejam, seja minha amda querida
Construamos segredos de realização em história não contada
Façamos desse o nosso segredo, de eu amar e tu seres amada
Mas não, Adelaide nada podemos se não em acordes desejos
Fica tudo como está, nada acontece sem teu acenos benfazejos.
Larinn
maio de 2007.
(ilustrações vinculadas de publicações na internet, direitos dos respectivos autores)
sábado, 5 de maio de 2007
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Loucura e Razão
Olho para mim mesmo e vejo um pouco de muito e de muito um pouco
Vejo, introspecto, identidades de mim, indivíduos que se confrontam
Não sei quantos, a razão me faz ver lúcido, que uns têm um que de louco
Nada quero que alguém repute estranho, só o que quaisquer defrontam
Quero amar quando tiver alguém que me ame, compartilhar mútuos afetos
Quero ser feliz por instantes que sejam, que fulgurem para sempre no ar
Poder explorar íntimos desejos, dar e receber, amainar meus ânimos inquietos
Nada mais além de tudo que aquilo que qualquer um possa experimentar
Mas olho em mim mesmo e vejo barreiras, não minhas, regras que limitam
Imposições e limites, comportamentos autônomos ou que outros imitam
Em tudo há luz e brilho, e à luz acompanha a sombra, penumbra companheira
Nada entretanto acontece, o tempo se renova e vejo cada hora como a primeira
Acordo e vejo, que estive a sonhar, de volta a mim, vejo a pura realidade vigente
Sou um só, ator de vários papéis, ainda assim de uma única identidade latente.
Uant
Maio 2005
Vejo, introspecto, identidades de mim, indivíduos que se confrontam
Não sei quantos, a razão me faz ver lúcido, que uns têm um que de louco
Nada quero que alguém repute estranho, só o que quaisquer defrontam
Quero amar quando tiver alguém que me ame, compartilhar mútuos afetos
Quero ser feliz por instantes que sejam, que fulgurem para sempre no ar
Poder explorar íntimos desejos, dar e receber, amainar meus ânimos inquietos
Nada mais além de tudo que aquilo que qualquer um possa experimentar
Mas olho em mim mesmo e vejo barreiras, não minhas, regras que limitam
Imposições e limites, comportamentos autônomos ou que outros imitam
Em tudo há luz e brilho, e à luz acompanha a sombra, penumbra companheira
Nada entretanto acontece, o tempo se renova e vejo cada hora como a primeira
Acordo e vejo, que estive a sonhar, de volta a mim, vejo a pura realidade vigente
Sou um só, ator de vários papéis, ainda assim de uma única identidade latente.
Uant
Maio 2005
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